12 fevereiro, 2013

Pela segunda vez!

Consegui levar o Zeca para passear! 
Nossa como foi difícil! Mas consegui. Ou melhor estou conseguindo.
Para isso estou enfrentando um medo tremendo que acho que foi resultado das duas vezes que o Zeca escapou no portão de casa comigo.
Lembro do meu pânico correndo atrás dele, dos pensamentos: meu Deus eu preciso alcançar dele, tem que dar tempo. Isso vendo ele correndo que nem um louco em direção da avenida.
Nossa, foi punk.
Tão punk que me gerou esse pavor todo. Daí junta a experiência do único dia que eu saí com ele na rua sozinha, que ele me arrastou o caminho todo, um monte de cachorro vindo para cima dele e ele todo machão querendo avançar em todos.
Eu_que ingênua_achando que ia passear calmamente com ele pela rua igual eu tinha visto aquela moça subindo a rua Augusta, de short e blusinha, tomando um sorvete e olhando calmamente as vitrines e na outra mão a coleira com um golden retriever lindo, andando calmamente do lado dela.
Ok, mas os fatos eram bem diferentes: o Zeca não é nada calmo, não anda calmamente na rua mas ele precisa passear e eu precisava dar um jeito nisso.
Então, me muni de florais de bach para mim e para ele, muitas orações e depois de várias tentativas frustradas, ontem e hoje finalmente consegui  fazer uma caminhadinha com ele pela rua.
Foi uma vitória. Uma grande vitória. Fiquei muito feliz em ver ele andando pela rua, me puxando é claro, todo feliz cheirando tudo e fazendo xixi em tudo quanto é árvore e poste.
Levantei cedo esses dois dias para pegar a rua calma e sem cachorros, pois a partir das 07h00 as pessoas já começam a passear com seus cães e a situação fica mais difícil.
Agradeci muito pois precisei e sei que tive muito amparo para conseguir, pois precisei de uma dose extra de coragem para fazer isso, vencer meus medos e segurar o cãozinho puxador de trenó!
Essa era uma meta meio secreta, meio especial que eu tinha para esse ano. Desde do ano passado eu olhava para ele e pensava: preciso dar um jeito, arrumar um modo, para esse cachorro passear. Não pode ficar assim.
No início do ano, quando a minha irmã Alda estava aqui em casa ela saiu com ele e aquilo foi bom pois eu vi que era possível. Mas o difícil era eu fazer e ainda mais sozinha.
Mas graças a Deus deu certo. 
Agora a meta é continuar, não esmorecer ou deixar o medo me vencer de novo.




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