- DESPERTAR os nossos sentidos para a realidade. Não fugir ao contato com o sofrimento de todos os seres vivos. Refletir sobre as atuais causas da pobreza e das devastações ambientais. Refletir sobre os impactos globais da acumulação de capital na natureza e na sociedade.
- FORTALECER O CORPO E A MENTE. Buscar uma alimentação natural, equilibrada e moderada. Consumir menos produtos animais e mais vegetais. Procurar práticas físicas e meditativas que propiciem estados de harmonia. Não poluir o organismo com medicamentos agressivos. Fazer da simplicidade um estilo de vida.
- TER DISPOSIÇÃO para reconhecer e tratar as dificuldades do nosso mundo interior, nossa violência, nossa pobreza e nosso desequilíbrio, se realmente quisermos livrar o mundo exterior desses problemas. Buscar auxílio em diferentes formas de aconselhamento ou terapia.
- NUTRIR as dimensões interiores ligadas à intuição e à cooperação. Dar valor às mensagens trazidas pelos sentimentos. Alimentar-se com o contato humano. Não se isolar.
- RESPEITAR os outros, independentemente do nível social, cor, sexo ou religião. Tolerar pontos de vista diferentes e ampliar a visão de mundo.
- INCENTIVAR as iniciativas de combate à pobreza. Dar emprego quando for possível. Fazer o dinheiro fluir de maneira justa, por meio de atividades úteis ao bem comum. Evitar gerar desemprego e procurar remunerar com dignidade. Não empregar crianças, mas sim promover seus estudos.
- PARTILHAR dinheiro e tempo com os desfavorecidos. Contribuir para a alimentação, vestuário e/ou medicação de pessoas necessitadas. Não desperdiçar alimentos. Doar sempre comida para instituições de combate à fome
- EDUCAR A COMUNIDADE. Quebrar o estado de acomodação das pessoas por meio de palestras, encontros, seminários, aulas ou o que estiver ao alcance. Participar da alfabetização de pessoas economicamente carentes.
- CRIAR ORGANIZAÇÕES voltadas para os trabalhos sociais e/ou ecológicos que sua comunidade estiver necessitando, exemplo: creches, escolas, oficinas, cursos, programa de reciclagem de lixo, etc. Buscar a ajuda de pessoas com experiência prévia neste setor.
- PARTICIPAR de organizações voltadas para a saúde pública, a paz e a ecologia. Não exercer profissões agressivas à natureza ou à sociedade. Ser responsável ao gerar uma criança. Favorecer a adoção de crianças carentes.
- INCENTIVAR as iniciativas de combate à devastação ambiental. Dar-lhes todo o auxílio que estiver ao seu alcance. Conservar os recursos naturais. Plantar árvores. Não desmatar.
- NÃO JOGAR dejetos ou lixo nas ruas, no mar e nas florestas.
- REUTILIZAR os bens que já possui. Consumir moderadamente, dando preferência a produtos não-tóxicos, biodegradáveis e recicláveis. Sugere-se fazer uma leitura das Ações Individuais em Relação à Consciência Planetária seguida de sucessivas releituras, para a sua gradual aplicação ao cotidiano.
Escolhamos algumas dessas ações e as pratiquemos na medida do possível. Mãos à obra!
Adaptação do artigo Terapias Ecológicas de Laura Roizman publicado na revista Thot nº 68 - 1998.
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