11 fevereiro, 2010

Manicure - A saga.

Pois é, nas férias na casa do meus pais, minha cunhada me levou para fazer as unhas com a manicure dela.
- Ela é super boazinha, você vai gostar dela.
E gostei. Fez minhas unhas com todo cuidado, com calma e uma picadinha de nada que ela me pediu mil perdões.
Se ela visse o tanto de pontos de sangue que fico quando geralmente vou fazer as unhas...pensei.
Eu tenho a cutícula superfina, portanto é fácil-fácil ir além delas e pegar na pele. A manicure perto de casa, que minha irmã sempre faz com ela, sempre que eu chego ela fala:
- Hoje não vou tirar "bife" de você, já sei que você tem a cutícula fina.
Hã.Até parece, sempre saio de lá com os dedos machucados.
Essa que fui com a minha cunhada (esqueci o nome dela!) é quietinha, quase não conversa, fica atenta ao que está fazendo. Deve ser por isso.
Aqui em São Paulo elas fazem a unha atendendo o celular, conversando com as demais clientes e (geralmente!) fazendo fofocas. Falando da fulana, do marido da sicrana e por aí vai.
Meses atrás voltando a pé do mercadinho vi uma plaquinha em uma casa "Manicure", vou testar, pensei. Marquei horário e fui esperançosa.
A mulher foi fazendo minhas unhas, conversando com as amigas, coordenando o trabalho das mocinhas assistentes, tentando achar o marido pelo celular e ansiosa pois no final do dia ia para a praia. Imagina. Nunca mais voltei lá.
Agora de volta estou na saga "procura-se uma manicure não retalhadora". A Betina (querida!) minha indicou uma mas é em São Bernardo, fica longe para mim.
Hoje, como tenho que descer em São Caetano e vou ter um tempo livre, acho que vou aproveitar para testar um salão no shopping. Quem sabe.
Eu queria mesmo era ter uma igualzinha a que me atendeu em Altinho, assim, morando na minha rua, minha vizinha, já pensou que delícia?
Sem contar os papos de salão que a gente tem que aguentar, fofocas, reclamações de marido e por aí vai.
Minha cunhada me disse que gostava de ir nessa mocinha porque além de trabalhar bem, ela atenda em casa, tem poucas clientes e não fica tagarelando. Pois quando a gente vai em salão "ouve o que não quer e fala o que não quer também", ela disse. Sábia cunhada.
E é verdade, ainda mais em cidade pequena como é lá, todo mundo se conhece e tal. A conversa sobre a vida alheia corre solta.
E muitas vezes, no embalo da conversa, a gente bobeia e faz comentários também, vai no embalo da maledicência.
Bom, quem sabe eu não encontro hoje a minha manicure "alma gêmea" não é?

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