20 novembro, 2012

Vamos dar um mãozinha?

Durante a conversa com a Cláudia lá na Ong ela disse uma coisa que fiquei pensando...Diante do nosso questionamento em como ajudá-los ela respondeu:
- De várias formas, vocês podem vir aqui passar um dia e ajudar a gente a dar banhos nos cachorros, a levá-los para passear...
Ou seja, formas de ajudar não nos faltam. Às vezes podemos dizer que não estamos em condições financeiras para colaborar, mas temos como ajudar com o pouco do nosso tempo, do nosso trabalho.
Não podemos é dizer que não temos como ajudar, pois sempre existe um forma, é só querermos.
Lógico que independente da forma escolhida sempre irá exigir um pouco de nós, mas é o que dá sentido a nossa ação.
E existem tanto lugares precisando de ajuda, de apoio. Asilos, creches, igrejas, campanhas de alimentos, ongs, centros comunitários...
Então, se você tem, como a Cláudia disse, condição física para ajudar, é só arregaçar as mangas. Escolha um lugar com o qual você se identifica, vá lá e se ofereça. E por incrível que pareça você pode ouvir um "Não, no momento não estamos precisando de voluntários/ajuda." Não deixe seus melindres, ego ou julgamento falarem mais alto, persista, deixe seu telefone, fale novamente que está disponível e que poderia ajudar em tal, tal coisa. Peça para te contatarem assim que precisarem de algo.
Pois do outro lado estão pessoas como nós, muitas vezes cansadas da luta que é estar diariamente num local assim, cansadas de ver pessoas chegando para ajudar que não voltam depois do primeiro dia, assim como nós nos deixamos algumas vezes nos dominar pelo desânimo e sermos um pouco "azedos" isso pode ocorrer com qualquer um.
E outra coisa que também costuma ocorrer: podemos pensar que por sermos voluntários devemos ser bem tratados, fazer só determinado tipo de tarefas, etc., como exigimos da empresa do nosso trabalho formal, sou paga para tal tarefa, tenho que ter tais benefícios. Não é bem assim: se o objetivo é ajudar não importa como.
   

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