18 abril, 2014

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E dias desses, numa segunda-feira bem de cedo recebi a notícia que a Rina, minha amiga de faculdade, havia falecido.
Uau. Como doeu.
Ela vinha na luta contra um câncer no ovário há mais de um ano.
Mas eis que chegou a hora dela voltar, e ela se foi.
Fiquei muito triste.
Apesar de saber a gravidade da doença e do estágio que estava (ela mantinha os amigos atualizados pelo Face, sempre com muita clareza, consciência e_o melhor e o que eu achava o máximo_sempre com bom humor) eu achava que isso não iria acontecer, não agora, não por causa da doença.
Na faculdade éramos do mesmo grupo e era bom ter ela por perto. Ela, a Ju e eu, éramos as que se empolgavam mais com os trabalhos, queríamos cumprir os prazos, fazer as coisas bem feitas. Então não era raro estarmos as três reunidas no laboratório da facu, cada uma em um computador, fazendo um trabalho, ajustando outro, e pesquisando sobre outro. Mas também ríamos muito. Falávamos muita besteira e quantas vezes, tomadas pelo cansaço, tínhamos crises de risos. Ou era isso ou chorávamos. Preferíamos rir.
Com ela aprendi bastante coisa. Ela ajudou que eu derrubasse alguns preconceitos que tinha por bobeira colocado nos meus conceitos. E foi muito bom me livrar deles e ganhar uma amiga como ela.
A última vez que nos vimos pessoalmente foi nesse dia, em 2009 (não dá prá acreditar que já faz tanto tempo) no dia que ela veio junto com o pessoal da faculdade comer pizza aqui em casa. Lembro que ela foi a primeira a chegar, com o sorrisão de sempre, me dando um abraço daqueles.
Quando mostrei as fotos desse dia para minha irmã Arleide ela disse: 
- Nossa, parece que o pessoal é bem legal!
- É mesmo, eu respondi.
- Essa aqui_apontou para Rina_tem jeito de uma pessoa bem amiga, sabe aquelas pessoas bem amigonas?
- Sei. E ela é sim.
Concordei naquele dia e sempre.

Um comentário:

  1. E como machuca!!!!!!!!!!!!!!!!!! Um único consolo é saber que sempre teremos as pessoas que amamos
    guardadas pra sempre dentro da gente.

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